quinta-feira, 18 de agosto de 2011

A história da Carol

Oi, pessoal!
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Correria total com o mestrado, 150 páginas de leitura semanal só para uma das matérias (tenho 3 disciplinas), imaginem como eu tô? Tô que nem a Shakira: loka, loka, loka! kkk
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Bom, como não quero abandonar vocês, vou atacar de depoimentos, ok? Vamos à historinha de mais uma querida que conseguiu superar o vaginismo: .

"Meu nome é Carol, tenho 25 anos, sou casada, não tenho filhos, sofri por 3 anos de Vaginismo e escrevo para contar para vocês um pouquinho da minha história de ex-vagínica.

Comecei a namorar com 16 anos meu marido, depois de alguns meses de namoro como todo casal começamos com as caricias e com o desejo de ter relações sexuais. Desde a primeira tentativa não conseguimos ter penetração, minhas pernas tremiam muito e minha vagina se fechava totalmente, não permitindo nem mesmo a colocação de um dedo. Fazíamos todas as preliminares, havia desejo, lubrificação e até prazer, mas sem nenhum sucesso de penetração.

Como éramos muito jovens e estávamos aprendendo juntos, demoramos muito para procurar ajuda, até que, depois de inúmeras tentativas, resolvi procurar um médico. Um não, vários... Foram várias consultas com médicos diferentes, mas todos diziam a mesma coisa: “é normal!”, para eles era apenas “tensão”, “ansiedade”, “medo de adolescente”, “você é muito jovem tem que ter certeza que realmente quer isso”... Um deles, “achando” que eu não era mais virgem, tentou até introduzir um espéculo, me machucando muito.... e mesmo assim não me deu um diagnóstico.

Meu namorado (hoje marido) foi muito paciente, carinhoso, me apoiava muito e me incentivava na busca por tratamento. Deus coloca as pessoas certas na nossa vida, sem a paciência e o carinho dele não teria conseguindo suportar a dor física e emocional... Apesar de muitas vezes nós dois ficarmos muito tristes e angustiados com essa situação, muitas vezes pensei que fosse perdê-lo por não conseguir...

Depois de dois anos de tentativas, frustrações, choro, achei um artigo na internet que falava sobre o tal Vaginismo, imprimi o artigo e levei a mais um ginecologista, foi então que ele sem saber muito do assunto me encaminhou para uma Fisioterapeuta especializada em terapia da Mulher, ela então após me examinar, diagnosticou o vaginismo e começamos as sessões, que eram de estimulação no local com os dilatadores. Começamos com o dedo, depois o pequenininho e até chegar ao tamanho aproximado do pênis verdadeiro, também usados uma pomada lubrificante e até um anestésico local (que na verdade fez mais efeito no meu psicológico do que na dor realmente). Minha musculatura possuía muitos nódulos de tensão, que com a massagem e com os dilatadores foram diminuindo... também fazíamos alongamento nas pernas e sessões de relaxamento, após 3 meses de tratamento semanal, conseguimos ter a primeira penetração.

No inicio ainda sentia um pouco de incomodo e ardência, minhas pernas ainda tremem um pouco quando não estou totalmente relaxada, mas hoje conseguimos ter relações sexuais normalmente. Logo quero tentar ter um bebezinho e volto aqui para contar para vocês!!!

Espero que meu depoimento ajude vocês que ainda buscam tratamento, não é fácil mas vale muito a pena, não desanimem até encontrar o tratamento certo para seu caso.

Beijos! Carol"

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Se animem, hein, meninas? Eu pude, a Carol pôde, então todas vocês podem também! Não desistam!
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Bjs
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terça-feira, 9 de agosto de 2011

A história da Dani

Olá, pessoal!
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Hoje vou desenterrar uma história que tá parada na minha caixa de emails esperando publicação. Tenho sido muito negligente com o blog e estou bem arrependida, mas conforme comentei com algumas pessoas que me mandaram emails, eu sempre priorizo a resposta pra quem me escreve um email, pq eu sei o quanto de coragem a pessoa precisa ter pra escrever pra mim, aí não quero deixar de responder, pq aí a pessoa vai desmotivar muito, entendem?
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Sem mais desculpas, vamos logo à história de hoje. Essa história é de uma pessoa muito especial pra mim, que me ajudou bastante tb, que sempre esteve junto de mim pra me apoiar, pra trocar figurinhas, pra escutar meus choramingos, enfim, é uma querida, querida, querida mesmo e foi uma cura com a qual eu vibrei demais!
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Bom, vejam como foi a história toda:
"Tenho 26 anos e descobri o termo vaginismo há dois anos, mais ou menos. Porém ele já fazia parte da minha vida desde os 21 anos, quando iniciei minha vida sexual. Já namorava há quase dois anos, mas ainda era virgem, tínhamos “contato” sexual, mas nunca havíamos tentado a penetração. O grande dia foi todo planejado e prometia ser muito especial, mas já no começo tornou-se um pesadelo. Eu não suportei a dor e não consegui deixá-lo ir até o fim, na verdade o simples encostar do pênis na vagina pra mim era insuportável. Meu namorado sempre foi muito paciente e nunca me forçou a nada, ele tinha muito medo de me machucar e também não entendia o que estava acontecendo.
No começo achamos que eu tinha algum problema físico, então comecei a minha jornada em médicos, no total foram 6, entre homens e mulheres. Passei por maus profissionais no começo, os quatro primeiros foram absurdamente inconvenientes, irônicos ou simplesmente não deram a mínima importância para o problema. Ouvi várias vezes a célebre frase: “É só relaxar, você não tem nada!”.
Por dentro eu me sentia muito sozinha, sem experiência nenhuma, praticamente um E.T., isso mesmo, me achava uma anormal, daí começaram os problemas no namoro. Eu me tornei muito ciumenta, algo que já fazia parte da minha personalidade, mas que foi potencializado pelo vaginismo, uma vez que eu achava que todas as mulheres do mundo poderiam dar ao meu namorado o que eu não podia e que fatalmente, apesar de saber que ele me amava, chegaria uma hora que ele iria procurar em outra o que não tinha comigo. Não sei se isso aconteceu, mas não o culpo se algum dia fez ou pensou em fazer isso! Confio que não!
O começo do fim do vaginismo foi no dia em que muito preocupada com minha saúde, resolvi marcar consulta em uma médica particular, já que nenhum atendimento do convênio havia resolvido meu problema. A médica foi indicada pela minha sogra, quando num ímpeto resolvi me abrir com alguém, como não tenho mãe, resolvi conversar com ela, mas não contei tudo, apenas disse que tinha dificuldades em realizar o tão temido exame de Papanicolau. No dia fui atendida com muita atenção e profissionalismo e finalmente ouvi pela primeira vez o termo vaginismo, além de conseguir realizar o exame!
Acontece que nessa época meu namoro estava afundando, eu achei que fosse uma fase e que iria passar, mas não, ele realmente afundou, por várias razões, mas pra mim a mais forte era o vaginismo, um fantasma da nossa relação. Apesar das outras coisas serem normais, como a excitação e o orgasmo, o sexo nunca era completo! Foi daí que meu desejo tornou-se maior que o meu medo, pois apesar de ter o mesmo perfil que a maioria das vagínicas, como ter tido uma educação rígida, ser muito ansiosa etc, eu sempre soube que o meu maior inimigo nisso tudo era o medo de sentir dor!
Então, finalmente com um diagnóstico médico eu pude pesquisar sobre o assunto e descobri que não era tão anormal assim, esse blog, principalmente, salvou minha vida. Descobri os exercícios e iniciei a terapia, em menos de quatro meses digo com a boca cheia que estou curada e que reconquistei o amor da minha vida, incrivelmente, não pela penetração em si, mas pela atitude diante dos meus limites. Eu também achei um dia que era impossível e Deus me deu forças pra provar a mim mesma o quanto o impossível não existe!"
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Linda história, não? Obrigada, Dani, por tudo, viu, querida? E vc que tá aí lendo, pensa que a sua história pode ser a próxima!
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Bom, fiquem espertas que tem mais esperando pra publicação e eu decidi que vou colocar tudo em dia! =)
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Bjs
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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Rapidinho

Gente, cs num sabem!
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Ontem eu tava zapeando na TV e vi na Record uma reportagem sobre uma mulher que tava lá com um problema de saúde e o pessoal da produção acompanhou ela até uma médica. Daí, quando ela chega no consultório da gineco, quem é, quem é, quem é? A minha gineco! hahaha Aquela que foi um docinho, que fez meu papa com o maior carinho do planeta e que foi tudo de bom na minha vida, lembram?
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Ai, gente, achei ela tão pop, que tive que vir aqui pra contar pra vcs! hahaha
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Bom, fora isso, essa semana o marido tá em curso todas as noites e eu tô terminando de colocar ordem na correspondência aqui do blog, aí sucesso, hein? Vou começar com os posts! Fiquem de olho!
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Bjs
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