quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Quem manda aqui?



Desculpem o palavrão, mas esta aqui é pra vocês nunca esquecerem de quem manda na vida de vocês e quem é capaz de mudar tudo e superar todos os problemas, ok?

Bjs
[ ... ]

sábado, 10 de novembro de 2012

Convite para Programa de TV

Olá, pessoal!

Este post é especial para as amigas e amigos portugueses!

Recebi um convite para participar de um programa de TV em Lisboa, mas, como é um pouco longinho pra mim (hehehe), combinei com a moça que me enviou o e-mail (Liliana) que iria publicar o convite aqui, aí se algum(a) de vcs tiver interesse, é só entrar em contato!

Olhaqui a msg:

A Shine Iberia está a produzir o novo programa da sexóloga Marta Crawford para a Sic Mulher.
Para uma das tertúlias/episódios procuramos pessoas que se sintam à vontade para dar o seu testemunho sobre alguma disfunção sexual pela qual estejam a passar ou tenham passado, ou parceiros que queiram falar sobre como superaram em conjunto a disfunção.
Caso esteja interessado entre em contacto connosco:
Telemóvel: 96 4300 360

Eu queria ver o tal programa, vou ver com ela se tem algum lugar na web em que a gente possa assistir, daí conto pra vcs!

Bjs
[ ... ]

terça-feira, 6 de novembro de 2012

A história da Tamires


Esse relato é um pouco diferente dos outros que já publiquei aqui. Pela primeira vez, temos uma cura rápida e “simples”, como se nossa amiga aqui tivesse conseguido achar o botãozinho do cérebro que desligava o problema (sonho de todas nós, não?). Vejam vocês como tudo aconteceu:

A minha história começa de forma parecida com a das outras mulheres. Eu conheci um cara durante minhas férias e lá fui eu toda feliz e serelepe aos 19 anos perder a virgindade com ele. Claro que não consegui e ficamos sem entender nada, rs, mesmo porque ele era virgem também.
Depois de um tempo e muita frustração descobri que aquilo era vaginismo. Como é comum, eu me senti péssima, anormal, incapaz, etc., mas meu namorado foi totalmente compreensivo e sempre ficou do meu lado, nunca me pressionou ou acuou para rolar a penetração. Lembro-me que quando contei a ele sobre o vaginismo, totalmente constrangida, ele apenas me olhou e disse "Tudo bem. Eu sei que nós vamos superar isso um dia, não temos porque ter pressa, certo? E mesmo se por um acaso não fizermos isso passar, não é por causa disso que vamos nos separar".
Eu não fui diagnosticada com vaginismo, na época fui em um ginecologista e quando tentei explicar pra ele que não conseguia ter relações sexuais, que era como se minha vagina estivesse totalmente "fechada", ele praticamente riu de mim e disse que "era normal". Eu sabia que não era normal, insisti em pedir que ele me ajudasse, mas ele me garantiu que "todo mundo tem dificuldade em ter relação sexual no começo".
Daí eu resolvi pesquisar e ver se ele estava falando a verdade e encontrei um artigo médico que dizia que uma mulher pode sim ter certa dificuldade, mas se ela simplesmente não consegue a penetração sem nenhum motivo aparente, é porque ela provavelmente tem vaginismo. O médico do artigo definiu isso como uma condição rara e eu, intrigada, fui me aprofundando no assunto até perceber que vaginismo era a única explicação para o que acontecia comigo.
Depois de um tempo, eu falei com outro médico e ele disse que eu provavelmente tinha mesmo vaginismo e que ele às vezes passa sem motivo, como foi o meu caso, enquanto outras mulheres precisam de terapia a longo prazo. Acabei descobrindo que minha mãe também teve vaginismo e passou 6 meses sem conseguir fazer sexo com o marido (na época os dois casaram virgens).
Apesar de não ter feito terapia, pois não tinha condições financeiras para tal, eu pude facilmente ver o fundo psicológico do meu vaginismo. Cinco dias depois do meu aniversário de 14 anos, fui abusada sexualmente pelo meu irmão mais velho. Para algumas pessoas, 14 anos pode parecer muito, mas a verdade é que eu era uma criança, ingênua e sem sexualidade, e isso me marcou muito. Acredito que essa tenha sido a causa do meu vaginismo, porque apesar de conscientemente nunca ter tido vergonha do sexo em si, eu fiquei com sentimentos de raiva, rancor e mágoa relacionados à minha sexualidade, além de ter um ódio generalizado dos homens que se aproximavam de mim.
Só que resolvi não desistir de ter uma vida saudável e sexual normal! Afinal eu era uma mulher normal e merecia ter prazer na cama, ora. Então, no dia em que ia embora de volta para minha casa, resolvemos tentar fazer sexo mais uma vez - e simplesmente foi, como se nada tivesse acontecido antes, sem dor, sem problema algum. Posso dizer que foi uma primeira vez linda.
Deixa eu explicar melhor: eu não bem "decidi" ter a penetração, eu decidi que tinha o direito de ser feliz e não iria desistir de tentar... quando foi, acho que foi uma influência psicológica muito forte, porque aquele dia eu ia embora de volta pra minha cidade. Nós acordamos juntos, meu namorado e eu, ficamos lá nos amassando e ele perguntou se eu queria tentar "uma última vez antes de ir embora". Eu lembro que suspirei e disse "Vamos tentar, não custa, mas sei que não vai dar". Mas eu queria perder a virgindade com ele, era o único homem que eu queria que fosse meu primeiro. Daí a gente foi tentar a penetração, que nunca tinha funcionado antes, nem um centímetro, mas dessa vez o dito-cujo dele simplesmente entrou.
Simples assim, entrou a "cabeça" e ele começou a rir e me disse que tinha entrado e eu não acreditei, estava tão acostumada com as tentativas frustradas e a dor de forçar a penetração que eu parei por um momento para "sentir" o que estava acontecendo lá embaixo. E eu senti o dito-cujo lá, sem nenhuma dor, nenhum incômodo, como se fosse mágica. Comecei a rir igual uma maluca, fiquei muito feliz, não conseguia acreditar, a gente transou normalmente, foi romântico e lindo, rs.
Depois disso só voltei a ver meu namorado 3 meses depois, nesse meio tempo não tentei transar com ninguém e, quando nos encontramos, as coisas ficaram um pouco complicadas de novo, minha vagina estava "voltando" a fechar. Resolvemos tentar "exercícios" durante as nossas sessões de pegação com os dedos, calma e gradativamente, e não levou muito tempo até que estivéssemos fazendo sexo normalmente! Foi preciso apenas paciência e calma.
Desde então eu posso dizer que estou 100% curada do vaginismo. Não tenho nenhuma tática ou dica mágica, posso apenas dizer que tudo melhora quando você aceita seu corpo como ele é e para de ter raiva ou vergonha por causa do vaginismo. Hoje estou casada com o moço da história, mas entre idas e vindas, quando estávamos separados, fiz sexo com outros homens e nenhuma vez tive sinal de problemas na penetração, o que pra mim foi a prova máxima da cura.
Posso dizer que algumas posições como a de 4 me causam dor, mas pelo que eu sei, muitas mulheres sem problema algum também sentem desconforto nessa posição (e deve ser tbm porque o dito-cujo do meu marido é um tanto avantajado, rs). Mas isso não estraga de forma nenhuma a nossa vida sexual.
Então, não quero servir de exemplo pra ninguém, e muito menos deixar as moças que ainda não se curaram pensando "Poxa, ela conseguiu e eu não..." A cura virá um dia sim! Seja paciente, aceite seu corpo e vá exercitando sua vagina com carinho e dedicação, mesmo que você não tenha um parceiro sexual, ela é SUA vagina e você não deve nada a ninguém, rs.
Beijos para todas as mulheres que ficam por aqui, sei que vocês vão conseguir a cura, tudo ocorre no tempo certo!!! E parabéns a você, Dani, pela iniciativa tão legal de divulgar um problema comum, mas que infelizmente ainda é tabu e dá um nó nas nossas cabeças.
Sucesso e abraços!!
[ ... ]

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Gente, voltei!

Gente, voltei!

Mil coisas aconteceram. Vou contando aos poucos. Me comprometi a todos os dias gastar pelo menos meia hora colocando as coisas em dia, ok?

Estou morrendo de sds de vcs...

Bjs
[ ... ]