sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

História da Poly e do Miguel

Oi, pessoal!
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Vamos a mais uma história de cura? =) Essa é uma história que já está aqui no blog há algum tempo, como comentário de um dos meus posts, mas como eu achei que a história era muito boa e estava escondida ali, resolvi colocá-la aqui como post pq acho que assim chama mais atenção e todo mundo lê, né?
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O diferencial dessa história é que, pela primeira vez, teremos um depoimento de um CASAL, isto é, o marido também vai falar!!! Num é o máximo? Combinei com a Poly que ela ficará acompanhando aqui o post para quem tiver dúvidas sobre a história. De repente, será nossa oportunidade para perguntar para um homem coisas que às vezes temos receio de perguntar para o nosso marido/namorado, não acham?
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Bom, vamos a história!
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"Sou casada há nove meses e domingo, dia 05/12, minha luta contra o vaginismo teve fim, graças à Deus! Só descobri que tinha quando me casei, pois meu esposo e eu nos casamos virgens.

Meu esposo me ajudou na cura do vaginismo. Fizemos o tratamento em casa, mas não foi fácil. Fui muitas vezes impaciente, com falta de fé e quase entrei em depressão. Tudo é muito difícil para a mulher que se vê impossibilitada de ser penetrada. Pelo fato desse assunto não ser muito comentado, de início achei que tinha algo grave que não tinha cura. Misturamos nossas emoções e ficamos desorientadas.

Mas Deus é aquele que nos dá força. Busquei respostas para minhas perguntas e as achei em blogs como este. Um dia em outubro deste ano, Deus me deu uma estratégia, já que meu esposo não quis ir atrás de médico, pois, na única vez que fui, a médica foi grossa e sarcástica. Então decidimos fazer os exercícios em casa.

Meu marido começou introduzindo um cotonete em minha vagina. Nossa foi muito difícil. Minhas pernas tremiam de medo. Porém com o passar do tempo fui me acalmando cada vez mais. Não fizemos os exercício todos os dias, pois ficávamos muito cansados pelo serviço e a faculdade. Então fizemos com dois cotonetes, um dedo, dois dedos e até que três dedos, durante a introdução do dedo eu me masturbava e tentava relaxar e contrair o músculo da MAP.

Escrevendo assim parece ter sido fácil, mas só Deus viu cada oração de súplica do meu esposo e eu antes de cada sessão. Quantas vezes chorei! Mas a cada dia nossa fé era acrescentada. No dia em que introdizimos os três dedos conseguimos a tão sonhada penetração pênis-vagina. Foi um milagre de Deus... como eu chorei... Não senti nenhuma dor... só ardeu um pouco para entrar....

Se não fosse Deus dar forças a meu esposo para me ajudar, eu não teria conseguido. Depois dessa dificuldade, muitas coisas melhoraram em meu casamento, pois, durante o período do tratamento não focamos só no sexo, mas também em outras áreas do casamento.

Só descobri e tomei coragem em fazer os exercícios em outubro, acho que no total foram 10 seções de exercícios e então Deus me curou...

Nós tudo podemos em Deus. O cordão de três dobras (meu esposo, eu e Deus) não se quebrou, pelo contrário, se fortaleceu.

Que Deus acrescente a fé de todas, pois esta é a chave da vitória.

Poly"

Agora o relato do Miguel:

"Eu ajudei minha esposa a se curar do vaginismo. Fizemos o tratamento em casa. Não foi fácil, tanto para mim, quanto para ela. Errei muitas vezes, fui impaciente, apressado e com isso a magoei.

Tudo é muito difícil para o homem. O fato de sermos ignorantes quanto ao problema e nunca imaginarmos isso, nos dá um nó na mente. Misturamos nossas ações e ficamos desorientados a primeiro momento. Mas homens tomem cuidado! Se dediquem incondicionalmente a elas, se caso a ame de verdade. Pense na superação da parte dela para vencer isso e arrume forças para se superar também. Deus é um ótimo auxílio nessa hora, não caia no mesmo erro que eu!!! Aprenda com o meu erro e evite o seu!

Hoje, Deus nos deu a vitória! Estamos felizes. Dedicamos a Deus nosso sorriso de alegria. O cordão de três dobras não se quebrou, pelo contrário, se fortaleceu.

Deus te abençoe e ajude vocês!

Miguel"

Uma história maravilhosa de companheirismo e vitória, não é mesmo? Acho que é uma boa para mostrar pros maridos/namorados que também estão envolvidos nisso!
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Espero que essas histórias sirvam para ajudar vocês a verem que todo mundo pode quando se dedica realmente ao tratamento, quando persiste e tem fé que a cura é possível. Acredite, cada vez mais curas estão surgindo e a sua não está longe! Persista!
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Bjs
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quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

A saga do creme vaginal!

Bom, depois de todo o perrengue com os exames, chegou a hora de usar o tal creme vaginal que espero que faça com que o colo do meu útero fique bonito! (rs) Eu nunca usei um creme desses na vida, então eu nem sabia direito como funcionava. Só sabia o que a médica havia dito: "usar por sete noites e nesse período não ter relações sexuais".
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Fazendo os cálculos, já estava há 3 dias sem namoricos com o maridão e agora a regra ditava mais 7 dias. Assim num dá, né, pessoas? Então, bolei um "plano". Como nesse final de semana que passou eu fui viajar pra casa da minha vovó, decidi já começar a usar a pomada, pq quando vamos pra lá num temos nenhuma privacidade e o namorinho não é mesmo possível. Parecia um bom plano, não?
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Chegando lá na cidade dela, fui a farmácia, comprei o remédio (com aquela cara de "farmacêutico, por favor não olhe pra mim!" kkk) e fomos pra casa. No caminho, fui lendo a bula pra saber o procedimento. O q? Tem que aplicar deitada? Como assim? Lá vai meu marido me dar as explicações científicas da posição (ele é físico) e aí eu já apavorei pensando: "como é q eu vou aplicar esse negócio deitada? no chão do banheiro? (kkk) deitada na cama com outras pessoas dormindo ali perto? ai, ai, ai..."
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Claro que pensei em desistir e claro que na mesma hora "despensei". Daí toca a visitar a parentada, janta aqui, come um negocinho ali, outro lá e tals, enquanto isso eu só matutando... Voltamos pra casa já BEM de noite, daí soube q dividiria quarto com o meu pai. Ele numa caminha no chão e eu numa cama de casal com o maridex.
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Meu pai já tava com várias cervejas na cabeça então não apresentava muita ameaça (rs), mas eu fiquei tensa, né, gente? Tomei banho, com a ajuda do marido entendi como encher o aplicador (sei q é simples, mas nessas coisas sou muito dependente mesmo, sempre fico com dúvidas, com medo... acho q são resquícios do vaginismo) e fomos pra cama.
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Chegando lá, deitei no canto oposto de onde tava meu pai, eu e o marido de barriga pra cima, daí falei pra ele flexionar as pernas, pq aí eu poderia me descobrir pra aplicar sem a possibilidade de ngm me ver. Lá vou eu: aquela resistência no início, depois vai indo, vai indo, será q encostou no colo do útero?
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Quando eu estava tentando me certificar disso, eis que ouço no outro quarto minha vozinha doentinha acordando minha mãe pq ela queria ir ao banheiro e queria outro chinelo pq o dela tava molhado. E daí? Minha mãe entrou no quarto q eu estava, com um "dá licença" q não deu tempo pra nada, pra procurar o chinelo. Cobri "as partes" e fiquei paralisada, esperando ela achar o chinelo e sair pra eu poder completar o "serviço". E quem disse q ela achava o chinelo? Nada. Daí ela chamou meu tio pra procurar, acendeu a luz, mó salseiro! hahaha E eu com a mão lá nas coisinhas pro aplicador num sair do lugar! huahuahua O jeito foi dar muita risada com o marido! Imaginem a situação? Fiquei é com medo de ela me chamar pra ajudar a procurar! Aí ia ferrar com tudo mesmo! kkkkkkkk
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Depois de tempos, ela achou o chinelo, saiu e eu pude terminar. Nem foi tão difícil assim, no final deu tudo certo! E no dia seguinte que apliquei com mais duas pessoas no quarto? hahahaha Agora tô craque já! rs Cada uma que me acontece, viu?
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Bom, meninas, eu ainda tenho vários depoimentos pra publicar, o contador de curas pra atualizar e ainda 33 emails/comentários pra responder. Quem escreveu pra mim, por favor, aguarde e confie que vou responder sim!
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Agora estou terminando de arrumar as coisas por aqui, pois hoje vou fazer uma cirurgia (simples) no pé e vou ficar sem andar uns dias. Sei que isso vai ser ótimo pra atualizar o blog, mas amanhã, por exemplo, vou ficar o dia todo na casa da mamis, sob seus cuidados, e lá num tem internet... Então assim que der, eu volto, tá?
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Bjs
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Dani
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sábado, 15 de janeiro de 2011

A história da Priscila

Bom dia, pessoas!
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Mais um depoimento de uma amiga querida! Fiquei muito feliz com tua cura, Pri! Aproveita muito aí, viu? hehehe

"Me chamo Priscila, tenho 22 anos, sou casada há 1 ano e descobri o vaginismo depois de mais ou menos 6 meses de casamento. Primeiro pensava que não conseguia a penetração por causa do hímen mas, pesquisando, encontrei os blogs da K., Amor Perfeito e da Dani e assim descobri o nome do problema:VAGINISMO.

Daí então comecei a pesquisar o tratamento, embora tenha descoberto que a terapia fazia parte dele optei por não fazê-la. Mas de certa forma, as meninas me ajudaram muito nessa parte, as três foram as minhas terapeutas!

A Dani me passou alguns exercícios, o primeiro objeto que consegui introduzir foi o cotonete, depois eu li no blog da Dani sobre os dilatadores coloridos e decidi comprá-los. Eles chegaram em junho e foram essenciais no meu tratamento.

O primeiro dilatador foi fácil, na verdade, até o terceiro foi mais tranquilo, os mais difíceis foram os maiores: o lilás, o rosa e o último, o azul. Não me lembro ao certo quanto tempo demorei com cada um deles, mas do rosa para o azul levou mais tempo que os outros, pois o último parecia impossível. Eu tentei o azul por três vezes e nada, mas insisti até conseguir. Este foi muito dolorido da primeira vez, e também das outras, pois ardia bastante, mas consegui colocar quase todo, só faltou o equivalente a largura de um dedo.

Mesmo não conseguindo introduzir o azul 100%, tentei com o de verdade e, para minha surpresa e alegria, nós conseguimos em outubro, ou seja, demorou 4 meses depois que recebi os dilatadores! E foi maravilhosa a sensação de vitória, depois de tantas lágrimas, sentimento de inferioridade, solidão, insegurança, vergonha por não ser "normal"... mas é possível vencer o medo e a ansiedade, esses foram meus maiores obstáculos. É claro que também é preciso vencer o desânimo, pois é difícil fazer os exercícios todos os dias e ainda lidar com conflitos que surgem em nossa cabeça, com relação ao marido e etc.

Espero que esse depoimento incentive tantas outras que ainda estão na caminhada em busca da cura, não desanimem, se esforcem, pois a recompensa só vem para os que não param no meio do caminho, mas continuam até alcançar o prêmio, e este é conquistado um pouquinho por dia, sem pressa mas com muito esforço e dedicação.

Beijos e que Deus abençoe a todas!"

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Obrigada, Pri! Deus te abençoe também, minha querida! E vc que tá lendo aí? Se animou? Quero ver teu depoimento aqui em breve, viu?
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Mil bjs
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quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Mais exames

Olá, pessoal!
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Hoje fui fazer aqueles exames que eu disse que a médica tinha pedido, lembram-se? A tal da "vulvoscopia com biópsia, se necessário" e a "ultrassom transvaginal". Bom, hoje nem era dia de eu escrever post, mas acabei de chegar do laboratório e queria contar pra alguém como foi...
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Cheguei lá super cedo pq fui de carona com o marido, daí já fui pro guichê e tive que ficar respondendo perguntas (detesto perguntas de assistentes!): data da última menstruação? toma algum remédio? fez o preparo do exame?(leia-se: deixou seu marido de castigo por três dias? rs) tem exames anteriores? Eu sempre acho que ela vai achar estranho eu ter 28 anos e não ter exames anteriores, sabe? Mas foi besteira minha, ela num achou nada, só fez as perguntas e pronto.
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Respondi tudo com razoável simpatia (num tô muito bem humorada hj) e fui pra outra sala de espera, só que como eu estava muito adiantada pro meu horário, fiquei esperando um tempãão pela minha vez. E vcs sabem, né? Quando a gente espera muito, fica já pensando besteira, resultado: fiquei um pouco ansiosa.
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Quando finalmente me chamaram, chamaram uma senhora comigo também. Lá dentro a mocinha deu as orientações para nós duas. Tire a parte de baixo da roupa, inclusive os sapatos, coloque esse avental com a abertura pra frente, fique de calcinha e vista esse propé. Guarde suas coisas no armário e fique com seu RG, o absorvente e a chave (do armário) em mãos. A senhora que foi comigo, muito esperta, já estava de vestido e quem vai de vestido num tem que colocar o aventalzinho! Acreditam? Então fica aqui o conselho, em dia de exame ginecológico, coloque um vestido!
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Ok, fui ao banheiro pra me trocar. Já tava meio chocada pelo fato de ter que ficar com o avental numa sala de espera, mas tentei superar. Só que eu não sabia nem calçar o propé! Ó, Deus! Saí do banheiro toda atrapalhada e a senhora já estava lá na sala de espera, virou pra mim e disse "vc nunca fez esse exame?", depois da minha resposta negativa, ela resolveu me ajudar, foi muito simpática comigo, me explicou como calçava o propé e tudo mais.
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Veio a moça e me chamou. Fui até a salinha com ela enquanto ela me dava outra dezena de orientações, dizendo pra eu ir ao banheiro, tirar a calcinha, deixar minhas coisas lá, levantar bem o avental, deitar na maca com o quadril na pontinha, colocar as pernas naqueles negócios, "assim não, assim", fiz, fiz, fiz, daí fiquei com as coisinhas de frente prum negócio que parecia um microscópio e a médica japonesa chatinha apareceu. Logo de início já fez uma pergunta q eu num tinha idéia: "pq minha médica pediu vulvoscopia ao invés de colposcopia"? Sei lá! Mas pensei que talvez fosse pra que ngm mais no mundo introduzisse um espéculo em mim, né?
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Tá, aí ela me perguntou se sou sexualmente ativa e à minha resposta positiva, tascou o espéculo dentro de mim, como quem recheia um frango! E ela ainda falava "solta as pernas e os quadris" e eu nem conseguia entender o que ela queria dizer com isso. Num vou dizer que doeu, q me traumatizou e nada disso, mas num foi o carinho e cuidado q eu esperava, incomodou bem. Daí fechei os olhos e torci praquilo acabar logo. Então ela começou a falar um monte de coisas q tinha no colo do meu útero que ela achava que era por causa do corrimento, mas achava q eu deveria tirar a tal "carne esponjosa" q tinha lá, daí q ela me chamou a atenção e eu entendi q bem do lado da minha cabeça tinha um monitor onde eu podia ver tudo! Olha que besta! Eu de olhos fechados enquanto poderia ver tudo e contar melhor pra vcs! E, gente, q horroroso q tá meu colo do útero! Tem uns pontinhos pretos... Assim que sair o resultado vou direto na gineco ver o que é aquilo! Será que é normal? Tô um pouco assustada, mas nem quis perguntar nada praquela dra chata...
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Daí eu, inocente, achava que iria fazer o ultrassom ali mesmo, né? Já bastou mostrar minha linda vagina pra uma dra só, não? Não! O ultrassom é em outra sala! Toca colocar de novo a calcinha e voltar pra sala de espera. Voltei e encontrei a sra minha amiga ainda lá e ela virou pra mim e disse: "menina, coloca o modess! é pra colocar agora se não vai sujar sua calcinha!", ai a enfermeira num falou nada, eu num sabia! Fui correndinho ao banheiro e coloquei o modess, mas nada apareceu até agora... rs Depois perguntei pruma enfermeira e pelo q eu entendi a colposcopia usa algum reagente colorido q pode manchar, mas como o meu era vulvo, num saiu nada, num sei...
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Tá, aí veio outra enfermeira me chamar pro ultrassom. Preciso dizer que eu tava com medo? Depois do jeito que foi a vulvoscopia, eu tava com medo sim! Ah, sei lá, hj já acordei meio triste, daí tava com um misto de tristeza e medo... Bom, entrando na sala, após receber outra dezena de orientações pra tirar a calcinha e me deitar de um jeito x, tentei fazer uma piadinha com a enfermeira pra descontrair e ela foi uma querida, disse pra eu não ter medo que era bem melhor que a vulvoscopia, que era rápido, que não ia doer, nem incomodar. Acalmei um pouco. Daí ela me mostrou o aparelho enooorme só pra me dizer que tava colocando uma camisinha nova nele. Daí eu desacalmei de novo! kkk Pra ajudar, ela disse: "só um instantinho que o dr. já vem, tá?" Quê? Ela disse O doutor? Pra ajudar ainda é homem? Ai, ai, ai... Depois lembrei que o meu ex-gineco era muito gentil e aí fiquei tentando me convencer de que ainda tinha chance de ser feliz. rs Respirei fundo n vezes pra me acalmar e então a enfermeira voltou acompanhada do médico.
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Ah, gente! Pelo menos ele era bonito, né? Acho que era o mínimo que eu merecia hoje... hahaha Daí ele me perguntou se era a primeira vez que eu fazia esse exame, eu disse q sim, ele perguntou se eu já tinha feito o papa, eu disse q sim, daí ele disse "ah, esse é bem mais fácil que o papa!" e eu pensei "como é q vc sabe?", mas num quis causar e fiquei quieta... Daí ele começou a me explicar como funcionava o aparelho enquanto ele passava um gel no negócio, parecia lubrificante, mas num sei com certeza. Gente, o negócio era tão grande que eu não pude evitar de perguntar "quanto disso vc vai colocar?" (kkkk) e ele me mostrou algo em torno de 5-6 cm. Bom, gente, ele tinha razão, o incômodo foi mínimo, foi muito fácil mesmo, ele colocou só um pouco (parecia menos do que ele mostrou) e não doeu, só incomodava quando ele mexia pra ver as coisas lá dentro, mas num era dor não, era um incomodozinho bem leve... Mil vezes melhor do que aquela japonesa chata! Ai que raiva q eu tô dela!
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Sabe, eu acho que homens são melhores pra isso, pq como eles num têm a coisa, eles tomam mais cuidado... mulher deve pensar "ah, isso num dói nada" e taca o dedão lá! hahaha Ai, que trash, mas foi assim mesmo, no final do exame, quando ela tirou o espéculo, ela ficou abrindo os pequenos lábios pra eu ver que tava um pouco irritada a mucosa, com uma delicadez de elefante!
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No final, eu sai de lá, com uma super vontade de chorar. Eu não estou muito estável emocionalmente hoje, isso tb colaborou, mas acho que foi tanta tensão que carregou um pouco meu coração, sabe? Isso tudo misturado com o alívio de ter conseguido passar pelos exames sem maiores traumas! Acabou que não chorei, tô até muito feliz que passaram os exames! Bom seria se eu tivesse que fazê-los novamente só daqui uns 30 anos, né? hahaha Queria que minha médica fizesse tudo: papa, vulvo, colpo, ultrassom... tudo, tudo, tudo, pra num ter mais que ir em laboratório com um qquer esquisito...
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Bom, em resumo num é o fim fazer esses exames, mas tb num é uma coisa que eu diga: "uhuuulll, exames ginecológicos, q maravilha!"kkkkk Vou fazer pq precisa, né? Agora eu tô com umas coliquinhas, será q é por causa do exame? Quando eu for à gineco tiro todas essas dúvidas e conto pra vcs, tá?
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Obrigada por ouvirem meus choramingos de hoje e até mais!
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Bjs
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segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

A história da Elis

Oi, genteeee!
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Cá estou eu com a maravilhosa incumbência de contar para vocês mais uma cura! Não é fantástico? Então, a Elis já tinha publicado essa história dela em um comentário aqui no blog, mas como achei que ficou muito escondidinho, combinamos de colocar como post! Afinal, uma vitória dessas não é qualquer coisa, né? Temos que comemorar!
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Segue, então, o depoimento da Elis:

"Há quase dois meses deixei de ser vagínica. Sempre que lembro desse período da minha vida, lembro do blog e acabo dando uma olhada. Dessa vez, lembrei dos sentimentos, sensações de cada momento desse período, de cada momento de desespero, quando se acha que nunca vai ter uma vida normal....e resolvi escrever pra contar minha história.

Durante quatro anos namorei à distância. Era o amor da minha vida, eu era complemente apaixonada, mas não conseguia ter penetração. Eu tinha 22 anos quando nos encontramos pela primeira vez, era virgem. Eu sentia muita dor ao tentar a penetração e minha pernas tremiam. Apos as tentativas, eu ficava muito triste, decepcionada comigo mesmo, mas eu o amava muito e o simples fato de tê-lo ao meu lado já era suficiente e estava feliz. Não importava se conseguia ou não ter uma relação completa.

Nos momentos de desespero, milhares de pensamentos tentavam explicar o que acontecia entre nós: achava que eu não o amava, que não havia química entre nós, e cheguei a achar que eu gostava de mulher. Conseguimos penetração duas vezes, mas pra mim foi apenas mecânico, não tive prazer. Depois disso, ele terminou comigo, até hoje não sei quanto que o vaginismo influenciou no fim do namoro.

Depois de todo sofrimento com o término do namoro, eu conheci uma outra pessoa. Na verdade, era pura carência, não chegamos nem a nos conhecer direito. Talvez queria apenas testar se com outro homem conseguiria. Pensei: agora vou conseguir!! Pura ilusão. Tentamos várias vezes e nada. Fiquei com muita vergonha, a final não tínhamos tanta intimidade e não nos vimos mais.

Tempos depois, conheci uma pessoa que tive uma verdadeira atração fatal. Tínhamos arrepios quando encostávamos no outro. Excitávamos só de olhar. Apesar de todo o envolvimento eu travei uma, duas, três vezes com ele. Não entendia o que acontecia comigo. Havia envolvimento, tesão... tudo! Eu não entendia do que se tratava.

Foi numa busca pela internet que descobri o meu problema: vaginismo. Entrei em contato com um psico. Ele respondeu no dia seguinte. Comecei o tratamento. Com o tratamento percebi o quanto a minha educação conservadora me prejudicou, que meus medos de dirigir e nadar estavam todos ligados...enfim. O tratamento foi muito difícil. Como viajo muito a trabalho, tive muitoooos retrocessos. Se um dia conseguia penetrar a próteses toda, com uma semana sem exercícios eu tinha que voltar tudo novamente. Achava que perdia muito tempo em certos exercícios, que tava só gastando dinheiro, por muita vezes eu pensei em desistir do tratamento e aceitar a vida sem sexo... foi um sofrimento.

Como não tinha namorado e nem tinha coragem de procurar com esse problema, não havia estímulo. Sempre pensava: com próteses eu consigo e com um verdadeiro? Será que conseguirei?? Um dia conheci uma pessoa, ainda durante o tratamento. Eu o enrolei durante 3 meses, não queria perdê-lo também. Até que um dia percebi que já estava o perdendo, e resolvi fazer mais uma tentativa. Estávamos muito envolvidos. Ao final de quatro meses de tratamento, mesmo com todas as interrupções, eu consegui!! Foi como se nunca tivesse tido nada. Penetração total!!

Não temos uma relação estável. Ainda não me sinto preparada pra namorar novamente, mas há quase dois meses estamos “juntos”. Aprendendo muito.... :)) As vezes com medo, mas muito feliz por ter superado tudo isso. Algum botãozinho aqui foi ligado e desde então não tive mais problemas. O psico falou que meu caso era bem leve e por isso foi fácil tratar. Sem contar com as vezes que entrei em contato com a Dani, o que me ajudou bastante também.

Espero sinceramente que todas vocês possam superar essa fase da vida, que tenham paciência e persistência que a cura virá. Meu psicólogo falou até que apenas 5% das mulheres que entram em tratamento não são curadas, isso porque desistem de continuar os exercícios.

Depende de vocês. Permitam-se."

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Lindo, né, pessoal? Nem preciso dizer que eu quase morri de felicidade! Volto a repetir que é sempre como se fosse eu, a cada uma de vcs que me conta uma cura... =D Ainda mais da Elis que foi tão minha amiga nesses tempos! (a dica da melancia ainda vem pra cá um dia, tá, linda? rs)
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Ah, queridas! E se preparem, viu? Pq nesse final/começo de ano, parece que o papai Noel presenteou muita gente com a cura! Tenho mais um monte de histórias pra contar! Fiquem ligados aqui nos posts e no nosso contador ali do lado, hein? .
Bjs e até o próximo depoimento (q já tá no forno! rs)
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quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Ano novo, vida nova!!

Olá, pessoal!
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Começou um ano novo e com ele temos uma nova oportunidade de vida, né? Serão 365 dias novinhos em folha em que a gente pode fazer tudo 100% diferente, ou 100% igual, depende de cada um de nós, não é mesmo?
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Ok, eu sei, que depende de mais um zilhão de outras variáveis, mas pq vamos sofrer pelo que não podemos mudar?? De repente, não gostamos muito de um comportamento do marido da gente, por exemplo, mas temos que pensar: é possível mudar o outro? Não, não é. Mas é possível mudar o NOSSO comportamento e essa mudança com certeza vai ter impacto em tudo o que está a nossa volta!
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Que tal a gente encarar esse novo ano como um ano nosso, um ano em que nós mesmos temos toda a responsabilidade pelo nosso destino e (o principal) toda a chance de mudá-lo? Eu topo! Tenho tantas coisas que eu queria que fossem diferentes e que, de verdade, avaliando honestamente, eu num tenho feito nadica de nada pra mudar. E se esse ano eu fizer? Quais são minhas chances de conseguir um resultado diferente? Oras, se hj num faço nada e se passar a fazer tenho todas as chances de obter um resultado diferente, né, pessoal?
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Bom, depois de todo esse blábláblá filosófico (rs), quero dizer que desejo isso a vocês pra esse ano: que vcs tenham coragem para fazer algo diferente em suas vidas, que vcs tenham persistência e esperança diante dos seus desafios e que lutem bravamente para vencê-los. Àquelas que já venceram o vaginismo, desejo exatamente a mesma coisa, pois os desafios não páram em nossas vidas, né? (graças a Deus) Às que ainda estão na luta, quero dizer que estarei aqui pro que for preciso, que sou um ombro pra chorar, um ouvido pra escutar e tb sou uma mão pra levantar vcs quando vcs quiserem desistir! Nada disso, ã?
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Que esse ano mude nossas vidas para sempre!
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Bjs
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