segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
História da Daniela
"Tenho 28 anos, sou casada há 9 anos e por 8 anos sofri com o vaginismo. Por muitas vezes chorei, me senti humilhada, rebaixada, diminuída, praticamente vi a minha autoestima voar para bem longe de mim. Na verdade tentei muitos tratamentos psicológicos que pelo despreparo dos profissionais sempre foram falhos... eu me negava a acreditar que tinha problemas na "cabeça", pois amo meu marido, e nunca tive pudores ou qualquer tipo de culpa (o que os terapeutas tentam te empurrar), porém como durante muito tempo nossas relações eram sem penetração, o que me deixava infantilizada, não me sentia uma mulher e com isso o pânico de perder meu amado se enraizava nos meus pensamentos. Poxa vida, por muito tempo eu tentei e nada, tudo começava bem, com carinho, tesão e eu achava que dessa vez ia dar certo, porém bastava eu me dar conta de que estava no momento da penetração que meu corpo se fechava como se gritasse um sonoro NÃO ao meu marido. Muito triste, muito triste, muito constrangedor, eu queria morrer!Mas não foi sempre assim, nós tínhamos uma vida sexual muito boa, porém após uma infecção urinária a qual me levou ao hospital, minha mente associou a dor da infecção ao ato sexual. Na época eu não entendia, mas hoje sei que existe um mecanismo de adaptação na relação pênis x vagina onde a fricção pode gerar um desconforto na cavidade vaginal propiciando a infecção urinária, conforme explicou minha nefrologista. No meu caso tudo se resolve tomando, ao final de cada relação com penetração, um comprimido que protege a bexiga das possíveis bactérias. Não é o máximo??? Mas até eu descobrir...Eu já não sabia mais o que fazer, as sessões de hipnose com a psicóloga não davam resultado e o meu ginecologista dá época afirmava que eu não tinha vaginismo, porque o pré-cancer eu fazia (sim fazia, mas doía muito). Foi então que eu disse para a minha psicóloga que iria procurar um cirurgião plástico para ver se tinha como cortar algo fora (hoje me mato rindo desse dia, imagina só o que eu estava prestes a fazer). Cheguei em casa e fui buscar informações sobre vaginismo (o que eu já havia feito há muitos anos antes) e me deparei com os relatos do blog da Dani e sobre os dilatadores e fiquei muito motivada a tentar. No dia 12 de agosto desse ano, eu escrevi para a Dani que me orientou a comprar os dilatadores e assumir a frente dessa batalha. Meu marido deu o maior apoio. Encomendei os dilatadores por um site que compra direto dos EUA, paguei uns R$400,00, mas valem cada centavo.Chegaram em menos de 15 dias e logo os inaugurei, comecei bem lentamente, o primeiro tamanho era como colocar o meu dedo mindinho, não tive resistência, claro que senti um leve ardor, mas quanto mais eu o introduzia e o movimentava, mais fácil era e assim foi com os demais tamanhos, eu ficava aproximadamente uma semana com cada tamanho e depois partia para o próximo. Faço os exercícios umas 3x por semana após o banho e com muito lubrificante. Parei no quinto tamanho, pois logo tentei a penetração com o meu marido e aos poucos foi dando certo. Ainda não estou 100%, mas uns 85% (risos).Espero que meu relato sirva para que quem, momentaneamente, está com VAGINISMO siga em frente, lute e não tenha medo, a dor é suportável quando acreditamos que vai dar certo. Sei que meu caso é mais fácil por ser um vaginismo de segundo grau, mas eu teria a mesma garra se fosse um de primeiro grau. É muito bom fazer amor com o marido e não sentir dor....isso existe....acredite!!!Sejam sinceras com seus amados para que eles lhe deem total apoio e suporte, se isso não ocorrer, ou se o retorno for apenas cobrança e indiretas maldosas, sugiro rever seu apego a este amado, pois seu maior apego deve ser a VOCÊ mesma. Se ame mais que tudo e acredite nos dilatadores, pois na falta de marido eles estarão lá.Um super abraço e espero ter ajudado.Dani"
Espero que sirva pra incentivar ainda mais vocês!
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Bjs a todas! Volto logo!
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Comentários de posts antigos
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Sinal de Vida!
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Projeto Afrodite
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
A história da Ana
"Sempre tive uma educação muito conservadora com relação ao sexo. Virgindade era uma coisa muito importante e deveria ser mantida até o casamento.
Mas com o passar do tempo percebi que isso não era tão significante para mim como era para os meus pais. Dessa forma, com 22 anos tive meu primeiro namorado mais sério e as oportunidades de uma relação mais íntima apareceram. Tivemos algumas tentativas e a penetração parecia impossível... mas acreditava que por ser virgem era assim mesmo. Infelizmente meu namorado não pensou assim e terminou comigo 5 meses depois, falando que estava muito frustrado, que não poderia viver sem sexo. Fiquei muito triste, mas achava que no final não deu certo por falta de vontade e insistência dele. Pensava: vai dar certo com o próximo.
Meses depois conheci o Renato, meu último namorado. Ele era muito apaixonado por mim e sabia que com ele daria super certo. Mera ilusão... Tentamos várias vezes no início do namoro e nada.... O sexo começou a se tornar uma coisa horrível para mim!! Todas as vezes que o Renato tentava eu ficava apavorada, porque já sabia onde aquilo iria dar!! Brigamos milhões de vezes... Ele era impaciente, queria muito. Ele tentava ser compreensivo, mas via que ele estava no limite já. Namoramos nessa situação durante 3 anos até que recebi uma proposta de emprego para mudar de país.
Fiquei super feliz porque sempre quis ter essa experiência internacional. Mas também foi uma forma de eu fugir do problema que eu ainda não sabia que era o VAGINISMO.
Ficamos separados durante 9 meses, ele no Brasil e eu trabalhando nos Estados Unidos. Não foi fácil levar o relacionamento à distância, começaram as desconfianças, brigas e aquele encantamento que tínhamos no início foi acabando. Pra tentar salvar a relação, ele decidiu ir para os Estados Unidos e ficar comigo 6 meses, estudando inglês e passeando. E foi a pior coisa que aconteceu....
A distância esfriou muito nosso namoro e assim que ele chegou percebi que tínhamos até perdido o desejo um pelo outro. Mas ainda assim achei que valia a pena tentar, ele era meu melhor amigo e realmente achava que ainda o amava. Conversamos profundamente sobre nosso relacionamento e cheguei à conclusão que o sexo era super importante e precisava resolver esse problema, não dava mais para adiar. Lembro que pensava: "agora que eu resolvi , eu vou conseguir!!!" Como se fosse a coisa mais simples e fácil do mundo... Nem imaginava que poderia ser um bloqueio psicológico. E foi péssimo, comecei a tentar a penetração a qualquer custo e todas as vezes era uma grande decepção. Chorava, sofria, não conseguia dormir, até o ponto de começar a atrapalhar o meu desempenho no trabalho. Foi quando eu tomei a decisão de procurar ajuda. Contei tudo o que estava acontecendo a minha melhor amiga e ela me sugeriu procurar um terapeuta, porque tinha certeza que era algo psicológico. Por trabalhar há muitos anos na área médica, sabia da existência do vaginismo, mas demorou muito tempo para eu admitir a mim mesma que tinha esse problema.
Resolvi então procurar um especialista em hipnose, fiz isso porque uma colega de trabalho havia feito um curso sobre os grandes benefícios da hipnoterapia e achei que poderia ajudar. Ao mesmo tempo, procurando mais detalhes do vaginismo na internet, encontrei o site da Dani e mandei um e-mail. Na mesma hora ela me respondeu e me deu muitas dicas. Uma delas foi comprar os dilatadores. Meu namorado iria voltar ao Brasil em 1 mês e eu estava decidida que iria resolver tudo isso antes de ele ir embora.
Marquei minha consulta com uma hipnoterapeuta super famosa aqui nos Estados Unidos e por e-mail expliquei sobre o vaginismo e ela disse que com certeza poderia me ajudar. A sessão de hipnose foi fantástica, no mesmo dia me senti leve, positiva, como se tudo fosse se resolver. Minha terapeuta me explicou que todos esses sentimentos que nos bloqueiam a fazer certas atividades, como viajar de avião, usar elevador, ter medo de escuro e mesmo o vaginismo, não nascem conosco. Devido a algumas frustrações ou situações negativas que passamos, criamos um bloqueio com relação a determinadas atividades. Meu bloqueio aconteceu por meus pais sempre me falarem que sexo era uma coisa proibida antes do casamento, que as mulheres que o antecipavam eram pervertidas, as piores do mundo.
Depois de duas sessões de hipnose, me sentia extremamente confiante. Praticava todos os dias com os dilatadores até eu me sentir confortável com o maior deles. Conversava sempre com a Dani, ela me tirava dúvidas, me dava apoio e me incentivava. Após 16 dias da minha primeira sessão de hipnose, resolvi tentar a penetração. Primeiro coloquei o dilatador maior e depois o pênis do meu namorado! E tudo foi perfeito!!! Consegui finalmente!!! Lembro como se fosse hoje eu chorando porque tinha atingido meu objetivo, a coisa mais difícil que já tinha feito na vida! Foi ótimo! Animei-me tanto que praticava com meu namorado todos os dias. No início ainda era uma coisa mecânica, mas depois comecei a sentir prazer de verdade.
Dias depois ele voltou para o Brasil e decidimos colocar um fim no nosso relacionamento. Não nos amávamos mais, mesmo sendo uma mulher sexualmente ativa!! Finalmente!!
Faz exatamente 2 meses e meio que não sou mais vagínica e me sinto extremamente feliz.... Com o sexo comecei a me sentir mais feminina, vaidosa, mais igual a todas as mulheres. Hoje estou pronta para começar um novo relacionamento e tenho certeza que serei muito feliz...
Meu recado a todas vocês é que não desistam nunca.... O Vaginismo é apenas uma vírgula em nossas vidas, não deixe que ele as atrapalhe de serem felizes. Treinem muito, sejam muito obstinadas porque, uma vez que vocês consigam resolver essa pequena vírgula, saberão como é bom se sentir uma pessoa completa!!
Lutem sempre e boa sorte!"
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
FAQ - Frequently Asked Questions
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Férias!!
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Dessensibilização ao Pênis
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Hoje não dá
terça-feira, 27 de julho de 2010
Eu contei!
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Comentem!
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E aí? Se animou a comentar mais? :D
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Bjs
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Dani
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Guia para Autoexploração - Linda Vallins
terça-feira, 20 de julho de 2010
O exercício do espelhinho
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Novos Planos
terça-feira, 22 de junho de 2010
A importância da fantasia
- Realizar práticas sexuais que nunca seriam capazes de fazer na vida real (28% das mulheres têm essa fantasia)
- Fazer sexo com um estranho (uma em cada 5 mulheres fantasia desse modo)
- Fantasiar que são obrigadas a fazer sexo com conhecidos ou desconhecidos (19%)
- Fazer sexo com mais de uma pessoa do sexo oposto (18%)
- Ter relações sexuais com alguém do mesmo sexo (11%)
- Obrigar alguém a ter relações sexuais sem seu consentimento ou com consentimento forçado (3%)
Acho que aquela minha fantasia de transar pendurada no lustre (lembram?) se encaixa no primeiro item, né? hahaha
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Vejam nesse site um quadro que resume um estudo feito com universitários a respeito das fantasias sexuais mais comuns.
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Vejam também alguns depoimentos de fantasias sexuais, neste outro site aqui.
sábado, 12 de junho de 2010
Descobri que tenho vaginismo e pensei em fazer uma cirurgia de retirada de hímen, você acha que vai resolver meu problema?
Post criado e publicado em data aleatória para atender ao post principal do FAQ (Frequently Asked Questions). Se você chegou aqui por outro meio, ou quer voltar ao post principal, clique aqui.
Tenho vaginismo, mas quero ter um bebê, será que eu consigo?
Agora que vc se curou do vaginismo, vc tem uma vida sexual normal? Não sente mais dor? Faz sexo em todas as posições?
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Como seu marido reagiu e lidou com o seu vaginismo?
Você ainda faz terapia? Como eram suas consultas?
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Você já se curou? Como? Qto tempo demorou?
Você acha que posso curar meu vaginismo sem terapia?
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hoje não dá pq estou menstruada
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hoje não dá pq tá muito frio
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hoje não dá pq não consegui ficar sozinha, meu marido chegou muito cedo
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hoje não dá pq tô com cólica
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hoje não dá pq tô com dor de cabeça
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hoje não dá pq amanhã tenho prova
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hoje não dá pq eu briguei com o meu namorado e aquele fdp não merece meu esforço (rs)
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Vê como há mil desculpas? É verdade que pra todas elas existe uma solução (eu, por exemplo, que sou do tipo determinada, fazia o exercício em todas as circunstâncias acima descritas e se vc quiser posso te justificar cada uma delas! hehe), mas se vc não é do tipo disciplinada e sim é do tipo que dá desculpas (vc não precisa admitir isso pra ngm, só pra vc mesma), não vai dar certo, certo? Então, procurar um psicólogo pode ser a melhor opção!
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No meu caso, mesmo sendo do tipo disciplinada, eu procurei um terapeuta. Ele não esteve comigo em todos os momentos, mas nos que eu precisei, ele foi mesmo muito precioso. Foi muito importante pra mim descobrir a causa do meu vaginismo (que aliás tava na minha cara, mas eu não pude ver sozinha) e hoje sou uma mulher completamente diferente e creio que essa mudança no meu jeito de me ver contribuiu muito pra minha cura. Ou seja, apesar de tudo o que eu disse, no meu caso valeu muito a pena! Então cabe a você decidir, dentro das suas possibilidades, o que fazer diante disso, né? Só não pode ficar parada! Bora tomar uma atitude, hein?
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Bjs
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Como devo fazer os exercícios com os dilatadores?
Como faço para adquirir os dilatadores?
Será que o que eu tenho é vaginismo mesmo?
quinta-feira, 10 de junho de 2010
Nome do blog
Vaginismo tem fim?
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para
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